O que é saúde e segurança ocupacional?

Locais de trabalho seguros e saudáveis são frequentemente dados como garantidos nos Estados Unidos. Porém, os atuais pisos de fábricas preocupados com a segurança e os escritórios bem iluminados são uma invenção relativamente recente da sociedade moderna - um resultado direto dos esforços feitos por aqueles que trabalham no campo da saúde e segurança ocupacional.

Dedicado ao estudo e prevenção de lesões e doenças no local de trabalho, o campo da saúde e segurança ocupacional é responsável pelos resultados extremamente positivos alcançados pelos trabalhadores americanos nos últimos 200 anos. Máquinas perigosas e fábricas mal ventiladas, uma vez comuns, abriram caminho para ambientes mais seguros e limpos para os funcionários. A combinação de legislação, regulamentação do ramo executivo e auto-regulação por empresas responsáveis ​​transformou o local de trabalho americano. Como resultado, as taxas de acidentes e fatalidade na maioria das indústrias caíram constantemente por décadas - uma tendência que continua até hoje.

Definição

Saúde e segurança ocupacional é o campo da saúde pública que estuda tendências de doenças e lesões na população trabalhadora e propõe e implementa estratégias e regulamentos para evitá-las. Seu escopo é amplo, abrangendo uma ampla variedade de disciplinas - da toxicologia e epidemiologia à ergonomia e prevenção da violência.

Historicamente, o foco dos esforços de segurança e saúde ocupacional tem sido em ocupações de mão-de-obra manual, como trabalhadores de fábrica. Mas o campo agora abrange todas as ocupações nos Estados Unidos. Além de garantir que nossos ambientes de trabalho (dos canteiros de obras aos prédios de escritórios) tenham precauções de segurança para evitar ferimentos, os especialistas em saúde ocupacional também trabalham para limitar os riscos de curto e longo prazo que podem levar a doenças físicas ou mentais agora ou no futuro.

Mais de três milhões de pessoas sofrem algum tipo de lesão ou doença grave relacionada ao trabalho todos os anos nos Estados Unidos. Outros milhões estão expostos a riscos à saúde ambiental que podem causar problemas daqui a alguns anos. Os pedidos de indenização totalizam mais de um bilhão de dólares por semana. Isso nem explica a perda de salários e outras despesas indiretas, como a diminuição da produtividade e o custo psicológico de experimentar ou cuidar de alguém com ferimento.

Com exceção dos trabalhadores autônomos e parentes dos trabalhadores agrícolas, quase todos os empregadores, tanto privados quanto públicos, têm uma responsabilidade social e legal de estabelecer e manter um ambiente seguro e saudável. Alguns têm o prazer de cumprir por razões éticas ou porque lesões e doenças podem levar à perda de produtividade, rotatividade e prêmios mais altos de seguro de saúde subsidiados pelo empregador. É comum que os empregadores maiores estabeleçam suas próprias iniciativas de saúde e segurança no local de trabalho que excedam os requisitos regulamentares.

História

A idéia de que os locais de trabalho nos Estados Unidos devem aderir a um conjunto mínimo de padrões de segurança e saúde não é tão controversa - mas nem sempre foi assim. As condições de trabalho para o americano médio melhoraram bastante nos últimos 150 anos, com a aprovação de uma importante legislação de segurança que altera a economia e um fluxo constante de várias regulamentações menores aprovadas pelos principais partidos políticos dos EUA nas últimas décadas.

Após a Guerra Civil, as fábricas começaram a surgir em todos os Estados Unidos. Muitas vezes, com funcionários jovens e altamente inexperientes, as fábricas eram lugares perigosos para se trabalhar. As histórias compiladas em um relatório de 1872 do Bureau of Labor, no estado de Massachusetts, detalhavam muitos incidentes terríveis em que trabalhadores perderam membros ou foram mortos devido a equipamento inadequado e tarefas fisicamente exigentes.

Além dos equipamentos e máquinas perigosos, as instalações estavam sujas e com pouca ventilação. As janelas que se abrem atrapalhariam os materiais dentro das fábricas, então eles permaneceram fechados, deixando os trabalhadores respirarem fumaça química e acumularem poeira dia após dia.

Em resposta ao relatório de 1872 e às estatísticas compiladas, Massachusetts se tornou o primeiro estado dos EUA a exigir inspeções de fábrica que incluíam a verificação, entre outras coisas, de saídas de incêndio em cada instalação. Outros estados rapidamente seguiram o exemplo. Em 1890, 21 estados tinham algum tipo de lei nos livros que limitava os riscos à saúde no local de trabalho. Embora esses esforços tenham sido um passo na direção certa, foi uma variedade bagunçada de leis e regulamentos. As regras diferiam de estado para estado e nem sempre eram aplicadas. Estados com políticas mais relaxadas atraíram as empresas para longe de estados mais rigorosos, e houve um esforço para reduzir os regulamentos. Uma progressão começou e o público exigiu leis mais rigorosas e as empresas lutaram para afrouxá-las.

A variedade fragmentada de regulamentos finalmente chegou ao seu auge em dezembro de 1970, quando o então presidente Richard Nixon assinou a lei Lei de Segurança e Saúde Ocupacional, tornando-se a primeira lei federal de longo alcance a proteger os trabalhadores americanos. A lei concedeu ao governo dos EUA autoridade para escrever e aplicar padrões de segurança e saúde para quase toda a força de trabalho do país. Pouco tempo depois, a Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA) foi criada para supervisionar a implementação da nova lei.

Aprimoramentos e acréscimos às leis estaduais e federais foram aprovados nos anos desde então, expandindo o papel dos profissionais de saúde e segurança ocupacional e indo além para garantir espaços de trabalho seguros para todos. Agora, se você se machucar no trabalho, não irá à falência graças à compensação dos trabalhadores. Recurso legal está disponível contra empregadores negligentes ou inseguros. Os regimes de inspeção e supervisão ajudam a identificar condições inseguras. E os modernos programas de segurança no local de trabalho orientados a dados identificam proativamente os riscos e ajudam os empregadores a lidar com as condições subjacentes que colocam os trabalhadores em perigo.

Embora seja difícil estimar o verdadeiro impacto da lei - não temos muitos dados sobre segurança no local de trabalho desde os dias anteriores à OSHA - estima-se que o número total de mortes no local de trabalho tenha diminuído em mais de 65% , apesar da dramática aumento da força de trabalho do país.

Problemas atuais

As questões estudadas e regulamentadas pelos especialistas em saúde e segurança no trabalho hoje variam amplamente de acordo com a ocupação. Por exemplo, ameaças físicas como altas alturas e máquinas pesadas podem ser uma preocupação maior para os trabalhadores da construção, enquanto a saúde mental e lesões por esforço repetitivo podem ser o foco dos ambientes de escritório. Mesmo assim, apesar das melhorias maciças nos padrões do local de trabalho, há uma série de preocupações de segurança e saúde na força de trabalho dos Estados Unidos, onde muito trabalho pode ser feito.

Falls

Centenas de pessoas nos Estados Unidos morrem de quedas a cada ano. É a principal causa de mortes entre os trabalhadores da construção - mas quase inteiramente evitável. Para muitos construtores, o trabalho em altura é inevitável, mas com as devidas precauções de segurança, mortes e ferimentos podem ser evitados. Essas precauções devem começar antes do início do trabalho, durante a primeira parte das etapas de planejamento. Os empregadores devem incluir o custo do equipamento de segurança, como arreios, andaimes e sistemas de proteção contra quedas, na estimativa de trabalho do projeto, para que cada trabalhador tenha acesso e seja treinado para usar o equipamento de que precisa.

Doença de calor

Segundo a OSHA, dezenas de trabalhadores morrem todos os anos por trabalhar em condições de calor extremo ou úmidas, e milhares outros ficam doentes. A maior proporção dessas instâncias ocorre na indústria da construção, mas pode acontecer com qualquer pessoa que trabalhe em um ambiente que não seja adequadamente climatizado.

Os empregadores são legalmente obrigados, de acordo com a lei federal, a garantir que os ambientes de trabalho estejam livres de riscos à segurança e que incluam temperaturas extremas. Por seu lado, a OSHA está incentivando proprietários e gerentes de negócios a proteger seus funcionários de doenças e ferimentos relacionados ao calor por meio de uma campanha de mensagens que os incentiva a fornecer água, descanso e sombra a todos os funcionários - especialmente quando o índice de calor é de 91 graus Fahrenheit ou mais alto.

Lesões por esforço repetitivo

Uma área emergente de preocupação relacionada à saúde ocupacional são as lesões causadas por má postura e movimentos repetitivos. Muitos trabalhadores americanos trabalham quase exclusivamente em computadores, passando o mouse e digitando por horas a fio, resultando no uso excessivo de certos músculos e articulações. Esse tipo de atividade repetitiva dia após dia pode causar lesões, como túnel do carpo e até fadiga ocular. A tendência dos trabalhadores modernos de também usar má postura ao usar dispositivos eletrônicos (dentro e fora do relógio) também pode contribuir para dores a longo prazo, perda de produtividade e custos médicos. Muitos empregadores acham que investir em iniciativas de segurança baseadas em ergonomia e em escritórios (como direcionar deslizamentos, tropeções e quedas) na verdade tem um retorno positivo do investimento, uma vez que a perda de produtividade e os custos médicos do empregador são considerados.

Comportamento Sedentário

À medida que a força de trabalho passou do trabalho manual para o trabalho de mesa, a população dos EUA se tornou cada vez mais sedentária. Os funcionários de escritório costumam sentar-se durante horas durante o horário de trabalho - sem mencionar durante o trajeto diário e o lazer. Mas um estilo de vida sedentário pode ter grandes consequências para sua saúde, incluindo o aumento do risco de obesidade , coágulos sanguíneos e morte . Não é surpresa, portanto, que, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças , apenas cerca de um terço dos adultos faça o mínimo necessário de exercícios recomendados para proteger sua saúde - cerca de 30 minutos de atividade moderada, cinco dias por semana.

Mesmo isso, no entanto, pode não ser suficiente para evitar os riscos de ser amarrado a uma mesa. Um estudo constatou que aqueles que permaneceram 12,5 horas por dia (não fora do campo de possibilidade de irem para os trabalhadores de escritório que gostam de relaxar a mente

no sofá) eram mais propensos a morrer por todas as causas do que aqueles que eram mais ativos, se movimentando pelo menos a cada 30 minutos. Este era o caso, independentemente de os indivíduos se exercitarem regularmente. Ficar sentado por tempo demais pode ter consequências devastadoras ao longo do tempo.

Violência no local de trabalho

Muitas pessoas encaram a segurança no local de trabalho principalmente em termos de indústrias tradicionalmente arriscadas, como construção, pesca em alto mar ou exploração madeireira. De fato, esses setores enfrentam alguns dos maiores números de acidentes fatais para trabalhadores dos EUA. No entanto, lesões e doenças não fatais contam uma história significativamente diferente. Os auxiliares de enfermagem, por exemplo, sofrem algumas das mais altas taxas de lesões com afastamento devido à violência causada por pacientes instáveis ​​em seus cuidados. De fato, as taxas de violência no local de trabalho em instalações estatais de enfermagem ou residenciais nos Estados Unidos são duas vezes mais das forças policiais administradas pelo estado e quase quatro vezes a dos que trabalham na indústria madeireira. Essas lesões podem resultar em perdas significativas de produtividade, pois mais da metade delas resulta em dias longe do trabalho - sem mencionar a carga adicional dos custos de tratamento e a dor humana.